A Guerra da Criméia

A Guerra da Criméia foi um conflito armado que envolveu Inglaterra e França contra a Rússia Czarista de Nicolau I.

O Império Russo com a desculpa de proteger os Cristãos de Jerusalém, vassalos dos Turcos-otomanos, decidiu invadir as possessões dos mesmos.

Na verdade a Rússia buscava aumentar seus domínios, aspirando a hegemonia sobre a região dos Balcãs.Guerra da CriméiaA guerra foi iniciada quando as Tropas Russas invadiram as regiões do Danúbio e Moldávia que na época era pertencente os Turcos.

A Turquia que naquele tempo formava o Império Turco-otomano, declarou guerra a Rússia em 1853. Os russos já preparados para o combate destruíram a Frota Naval Turca na Batalha Naval do Sinope.

Após esse episódio, a Inglaterra viu os seus interesses econômicos no Oriente ameaçado com o desejo russo de conquistar os Balcãs.

Os ingleses com o consentimento da Rainha Vitoria, decidiram aliar-se aos Turcos na luta contra a Rússia. Ao mesmo tempo, Napoleão III buscando para a França o Esplendor que seu tio Napoleão tinha conquistado no cenário politico europeu, a pedido do Sultão Turco, decidiu juntar-se aos ingleses pela causa turca.

A Turquia em delicada situação, aceitou a ajuda dos Ingleses e franceses. Em troca essas Nações Europeias receberiam concessões econômicas sobre o vasto Império Turco. Visando estes benefícios econômicos, O Piemonte-Sardenha de Vítor Emanuel II, também enviou tropas para a região da Crimeia para ajudar o Exército Anglo-francês que desde Março de 1854 lutava contra a Rússia.

As Forças Europeias conseguiram expulsar os Russos da Península da Criméia. Com as consecutivas derrotas, as Tropas Russas recuaram para a fortaleza da Cidade de Sevastopol que foi destruída em 1855.

Temendo que o Império Austríaco também se unisse as Potências Europeias envolvidas no conflito, o novo Czar Russo, Alexandre II, assumiu o compromisso de devolver as regiões conquistadas em decorrência da guerra.

A Guerra da Criméia terminaria definitivamente com a assinatura do “Tratado de Paris” em 30 de Março de 1856. Além de renunciar suas possessões na Bessarabia, a Rússia também ficou proibida de possuir bases militares no Mar negro.