George Patton

General PattonUm dos mais exentricos militares da História foi o “General George Patton”.

Comandando o 3. Exército dos Estados Unidos, Patton percorreu 81.522 libertando dos nazistas os territórios da França Luxemburgo, Alemanha, Áustria e Checoslováquia.

George Smith Patton, Jr nasceu no condado de San Gabriel, no Estado da Califórnia do Estados Unidos em 11 de Novembro de 1885.

Patton era descendente de patriotas americanos, seus antepassados haviam lutado na ”Guerra da Independencia dos Estados Unidos, na Guerra contra o Mexico e na Guerra Civil Americana.

Talves seja por causa de tanto ouvir essas historias de bravura de seus parentes que Patton decidiu seguir a carreira militar.

George Patton iniciou seus estudos militares no Instituto Militar de Virgínia e terminou na ”Academia Militar de West Point” em 1909, recebendo a patente de Segundo Tenente.

Patton mostrou-se um grande esportista e foi um dos representantes dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Estocolmo na Suécia. Ele atuou por varias modalidades como, hipismo, natação, luta de esgrima, tiro esportivo e corrida (Pentatlo Moderno). Na classificação geral, Patton conseguiu ser o quinto lugar.

Em 1915 Patton foi enviado para a fronteira do México para persegui o revolucionário “Pancho Villa”. Na luta contra os rebeldes pancho vilanos, Patton conseguiu destruir algumas vilas. Pela sua bravura ele foi nomeado capitão.

Quando os Estados Unidos se envolveu na “Primeira Guerra Mundial”, Patton ficou responsável pela recém criada “Infantaria Blindada” (Tanques) dos Estados Unidos. Foi a partir deste ano que Patton criou o costume de desenhar seus próprios uniformes.

Na Primeira Grande Guerra ele comandou um comboio de tanques americanos incorporados na infantaria britânica que lutaram em Cabrai na França em 1917.

Quando iniciou-se a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha conquistou rapidamente territórios com os seus modernos tanques de guerra. Patton procurou aprimorar os tanques americanos para que melhor enfrentassem os tanques alemães caso os Estados Unidos entrassem na guerra contra a Alemanha.

Em 1941, os Estados Unidos entram na guerra e George Patton estava ansioso para lutar. O General Patton acreditava na ideia reencarnação. Dizia ele haver lutado na Guerra de Tróia, ter lutado contra os bárbaros no tempo de Roma e ter lutado nos tempos de Napoleão (Guerras Napoleônicas).

Em Novembro de 1942 Patton desembarcou no norte da África. Em sua campanha militar percorreria um caminho até aos arredores da Alemanha indo em direção da Checoslováquia”.
Na guerra ele comandou o Sétimo Exército dos Estados Unidos até derrotar os nazistas na Sicília. Em 1944 ele ficou a cargo do Terceiro Exército dos Estados Unidos.

George Patton era o general mais cotado para comandar o ”Dia D” (Operação Overload), porém, sujou a sua imagem anos antes, ao dar bofetadas em dois soldados numa reunião no Hospital de Evacuação, em Sant’Agata. O Líder supremo das Forças Aliadas, Eisenhower, preocupado com a imagem do Exército dos Estados Unidos, deu o cargo da missão para o “General Omar Bradley”.

Na Guerra Patton destacou-se pelas suas façanhas de reconquistar rapidamente territórios ocupados pelos nazistas. De todos os generais aliados, ele era os mais temido pelos alemães. Assim como Rommel, Patton era um expert em comandar artilharia móvel. Finalmente o General Nazista Erwin Rommel, havia encontrado um oponente a sua altura.


Sob o seu comando, o Terceiro Exercito dos Estados Unidos havia derrotado cerca de 2 milhões de soldados eixistas. O sucesso das campanhas militares do general Patton deve-se a sua grande capacidade de liderança e ousadia por não acatar ordens superiores nos campos de batalha.

Tratava os seus soldados com rigidez não admitindo que eles se cansassem mesmo se tivessem feridos. Devido a esta sua personalidade, muitas vezes era odiado.

Patton é lembrado pela história como um dos mais bem sucedidos militares em combate. Ele amava a guerra achando que a bravura de um homem em combate era a maior virtude que ele poderia alcançar.

George Patton morreu em 21 Dezembro de 1945 na Cidade de Heidelberg na Alemanha, dias depois após sofrer um acidente em que o seu jipe foi esmagado por um tanque sem freio. Seu corpo foi enterrado em Luxemburgo, juntamente com os corpos de seus soldados mortos na Batalha do Bojo.