A Guerra Arabe-Israelense

Serie de conflitos entre Israelenses e Paletinos ocorridos desde a formação do Estado de Israel.

Na região do mundo onde se comenta mais sobre Deus, é também a região onde ocorre mais guerras nos dias hoje.

No inicio do Século XX, já havia uma grande concentração de judeus vivendo na Palestina.

Este fato gerou confrontos com os árabes que estavam vivendo na região.

Ao final da Segunda Guerra Mundial, os judeus que fora quase exterminado em decorrência do anti-semitismo nazista, foram recompensados com a criação do Estado de Israel.

A Inglaterra que era responsável pelo controle do Oriente Médio, passou para a “Organização das Nações Unidas ” a responsabilidade de criar o Estado Judeu dentro da Palestina.
Em 1948 foi criado o Estado de Israel para os judeus. Este fato gerou a revolta dos povos árabes que estavam habitando a Palestina, iniciando assim os confrontos no Oriente Médio.

A Guerra da Independência de Israel

Em 15 de Maio de 1948, um dia após a criação da Nação Israelense, iniciou-se a Primeira Guerra Árabe-Israelense. A Liga Árabe, coligação formada por Líbano, Egito, Iraque, Síria, Jordânia e árabes palestinos, resolveu invadir a recém criada nação judaica. Os judeus foram apoiados pelo Ocidente que interviram militarmente com as Forças da ONU.

Na guerra os palestinos levaram a pior, tendo que abandonar as terras ocupadas pelos judeus. Milhões de palestinos foram viver nos países árabes vizinhos. Líbano, Jordânia, Síria e Faixa de Gaza foram o destino dos refugiados palestinos. Para os árabes que continuaram em Israel, restou apenas o descaso do Governo Israelense que os considerava cidadãos de segunda classe.

Como consequência o povo judeu que por muitos séculos foi odiado e perseguido pela civilização ocidental, passou também a ser odiado pelos povos islâmicos do Oriente Médio, em especial os árabes palestinos.

A Guerra do Sinai

Em 1956 o Presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, resolveu nacionalizar o Canal de Suez. A incorporação do canal ao Egito vetaria o tráfego de navios israelenses além de expulsar a empresa anglo-francesa responsável pela administração do canal.

Com interesses comuns, França, Inglaterra e Israel decidiram combater o Egito, aliado dos palestinos. As tropas israelenses invadiram a Península do Sinai, iniciando assim os combates. Durante os confrontos destacou-se a figura de Moshe Dayan, militar israelense.
As potências antogonicas da Guerra-Fria, Estados Unidos e União Soviética, condenaram a intervenção militar judeu-anglo-francesa.

Os soviéticos aliados dos egpicios, ameaçaram bombardear Paris e Londres. Com medo de criar um confronto de maiores proporções, França e Inglaterra retiraram as suas tropas da região egpicia seguindo o exemplo de Israel.

A Guerra dos Seis Dias

Nos países árabes foram criados diversos grupos guerrilheiros que aumentaram o contingente da Resistência Palestina contra Israel. Os israelenses desconfiaram que a Liga Árabe faria um ataque simultâneo contra Israel tendo em vista que Tropas Sírias, egpicias, jhordanianas e libanesas estavam estacionadas nas fronteiras próximas a Israel.

O Exército Israelense decidiu agir antecipadamente atacando os árabes em Junho de 1967. Numa ação rápida os israelenses conseguiram destruir o arsenal militar inimigo antes que eles usassem para ataca-los.

Durante os seis dias de guerra, Israel ocupou a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, a Zona do Sinai e as Colinas de Golã na Síria. A ONU interveio novamente no conflito e conseguiu um cessar-fogo na guerra.

A Guerra do Yom Kippur

No dia 6 de Outubro de 1973, data religiosa para os judeus, o Yom Kippur, iniciou-se uma nova guerra entre árabes e israelenses. O Egito e a Síria fizeram um ataque surpresa contra as Tropas Israelenses que ocupavam a Península do Sinai e as Colinas de Golã.

Israel contra-atacou recuperando metade dos territórios. Um novo cessar-fogo ocorreu no dia 22 de Outubro. O Egito assinou a paz com Israel em 1978 no acordo “Camp David” patrocinado pelos Estados Unidos.
As nações árabes inimigas de Israel considerou a atitude egpicia como uma traição a causa arabe-palestina. O Egito foi expulso da Liga Árabe e após 3 anos o Presidente do Egito, Anuar Sadat, seria assassinado por radicais islâmicos contrários a paz com Israel.

A Entifada

Em Dezembro de 1987, um veiculo militar israelense atropelou e matou 4 palestinos na faixa de Gaza. A morte desses quatros palestino gerou a revolta dos árabes que manifestaram-se com violência. A população revoltada armou-se com pedras que foram jogadas em direção do Exército Israelenses que ocupavam o territórios palestino. A manifestação ficou conhecida como a Revolta das Pedras, a Entifada.

A Ilusão da Paz entre Palestinos e Israelenses

Em 1994 representantes dos governos de Israel e da Palestina encontraram-se na Casa Branca, Estados Unidos. O líder da OLP, Organização da Libertação da Palestina, Yasser Arafat apertou a mão do Ministro Israelense Yitzhak Rabin, dando a impressão que as Guerras entre os dois países chegaria ao fim.Foi apenas uma ilusão, Rabin seria assassinado em 1995 por um extremista judeu. As negociações estabelecidas pelos dois governos esfriaram gerando novos desentendimentos entre Israel e Palestina. As lutas voltaram a reinar no Oriente Médio até aos dias de hoje.

O constante ataque de guerrilheiros islâmicos faz com que Israel contra-ataque. Na verdade o que se vê é o massacre da população civil Palestina pelo Exército Israelense que muitas vezes comete exageros com a desculpa de se defender.